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No final de semana passado, o Centro Pastoral Dom Wagner em Caicó, sediou o 3º Mutirão de Comunicação, promovido pela Diocese.
O evento reuniu membros de Pastorais da Comunicação de diversas paróquias e cidades do Rio Grande do Norte e ainda palestrantes de outros estados como Paraíba e Bahia, além de profissionais de Rádios, TVs e mídias eletrônicas. O final de semana foi de muita troca de experiência, de muito aprendizado.
Com o tema “Comunicação Interpessoal na Era Digital”, o Muticom teve a participação de palestrantes e oficineiros, profissionais de comunicação de diversos segmentos como mediadores dos debates. O caicoense Júnior Vale debateu a palestra de abertura. O diretor de criação da Referência Comunicação é graduando em publicidade e propaganda pela UFRN e estudou Marketing na St. John’s University (EUA).
O jornalista Ismael Medeiros, comunicador da Rádio Currais Novos AM e da Sidys TV a Cabo, conduziu um bate-papo com o jornalista Francisco Júnior, durante o lançamento do livro “RN TV: A Notícia no Ar”.
O Bispo da Diocese de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz, conversou com a imprensa de Caicó, no sábado (25), sobre a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada de 15 a 24 de abril, em Aparecida (SP). O órgão, emitiu uma nota para mostrar a sociedade seu posicionamento diante de alguns temas, entre eles, a redução da maioridade penal, a corrupção, crise política e estatuto do desarmamento.
Na nota, os religiosos, afirmam que “a PEC 171/1993, que propõe a redução da maioridade penal para 16 anos, já aprovada pela Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça da Câmara, é um equívoco que precisa ser desfeito. A redução da maioridade penal não é solução para a violência que grassa no Brasil e reforça a política de encarceramento num país que já tem a quarta população carcerária do mundo. Investir em educação de qualidade e em políticas públicas para a juventude e para a família é meio eficaz para preservar os adolescentes da delinquência e da violência“.
O bispo Dom Antônio, acrescenta que não faz sentido reduzir a idade para poder punir com prisão que praticou algum tempo de crime. “Um trabalho de pesquisa divulgado esta semana revela que se ocorrer a redução, em um ano, nós vamos ter mais 30 mil presos no sistema prisional. Ora, se nós não estamos tendo condições de manter os presos que temos, vamos colocar mais gente lá? Outra coisa, o Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê pena para adolescentes que cometem delitos. E se a redução for para 14, talvez em breve nós tenhamos pessoal com idade a baixo disso cometendo os mesmos delitos“, disse.
Na nota divulgada pela CNBB, os bispos afirmam que “O Estatuto da Criança e do Adolescente, em vigor há 25 anos, responsabiliza o adolescente, a partir dos 12 anos, por qualquer ato contra a lei, aplicando-lhe as medidas socioeducativas. Não procede, portanto, a alegada impunidade para adolescentes infratores. Onde essas medidas são corretamente aplicadas, o índice de reincidência do adolescente infrator é muito baixo. Ao invés de aprovarem a redução da maioridade penal, os parlamentares deveriam criar mecanismos que responsabilizem os gestores por não aparelharem seu governo para a correta aplicação das medidas socioeducativas”.
O jornalista, Francisco Júnior, lançou na noite deste sábado (25), no Centro Pastoral Dom Wagner, em Caicó, o livro “RN TV – A Notícia no Ar”, que conta a história de um dos tele-jornais da Intert TV Cabugi, que existe no Rio Grande do Norte, desde o dia 1º de setembro de 1987.
Antes da venda e autógrafos dos livros, Francisco Júnior, participou de uma bate-papo mediado por Ismael Medeiros, também jornalista, e, contou os detalhes da pesquisa e escrita do livro. “Tudo demorou pouco mais de 2 anos. Nós percebemos que ninguém tinha escrito nada sobre o assunto, então decidi fazer o livro e contar mais sobre esse mundo fascinante da televisão, especialmente, do RN TV, que hoje, é o jornal mais assistido do estado“, disse.
Ao Blog Sidney Silva, ele disse que algumas histórias contando sobre o interior do Estado, o deixaram emocionado e que tentou juntar o máximo de informações no livro. “Foi um trabalho longo para recortar e conseguir reunir em um livo, se não tudo, mas, grande parte do que ajudou na construção do RN TV. Nós pegamos imagens de Frei Damião no interior, a primeira sangria da Barra de Santa Cruz em Apodi, a fé do povo de Sant’Ana aqui de Caicó. Tinha muito mais coisas que poderiam ter entrado nesta edição, mas, fica para o próximo livro“, contou.
Sobre a possibilidade de lançar outros livros, ele disse que não pretende parar com as pesquisas e que o tempo dirá se elas (as pesquisas), irão se transformar em outras publicações. “Acho que contar histórias e fazer pesquisas sobre a televisão, nunca vai parar. Se essas pesquisas vão virar livros, só o tempo dirá, mas, eu já penso em contar a história do Bom Dia RN, e até mesmo sobre a TV Universitária, que foi a primeira do RN“.
